Vejo um dos múltiplos morros desse mar. Quero deslizar por eles como num patinete, amassar a vegetação, sentir o vento no rosto, passar pelas vacas e bois e cavalos, ser um animal no pasto. Se eu pular do carro nessa velocidade, eu me machuco? Finjo que estou passando mal me deixam ficar com a cabeça pra fora da janela. Quando olho pra frente a estrada se desdobra para o infinito, aos céus; e gostaria de ser um animal no pasto para ruminar aquela paisagem eternamente.